Passamos muito tempo tentando entender “o que se passa na nossa cabeça”, quais foram os motivos que fizeram com que eu tivesse esta ou aquela reação? Isso já aconteceu com você?
Se sim, vamos pensar em um gatilho simples e eficiente: tentamos controlar as emoções no gerúndio, ou seja, quando o fato ou evento que serviu para iniciar tal emoção está em plena ação, aí é muito difícil conseguir “baixar a temperatura” não é mesmo?
Quando falamos de entender as emoções, sempre é bom utilizar o caminho mais simples. Caminho esse que, depois de percorrido uma vez, fica muito mais simples.
Vamos lá?
A maioria dos eventos que dispara nossas emoções, como por exemplo: raiva, medo, alegria e tristeza, tem gatilhos em comum. Alguns segundos antes dessas emoções dispararem em nossos modelos mentais, algo acontece em nossa mente. Pode ser que seja um tom de voz, uma percepção, alguma imagem ou lembrança… Enfim, cabe a você buscar momentos passados na sua experiência e, calmamente, tentar relembrar e detectar os gatilhos que deram origem ao fato em si.
Repare que é muito comum a nossa lembrança do momento em si, mas raramente nos preocupamos com aquilo que o originou ou não temos consciência disso.
Quando finalmente adquirimos a consciência do gatilho, podemos analisá-lo, dar a ele o peso e a interpretação real, e não a emocional, o que servirá para nós, no mínimo, como um rico processo de análise e autoconhecimento.
Ser capaz de gerenciar a própria gestão emocional pode ser, além de um diferencial competitivo, um trampolim para melhorar sensivelmente sua qualidade de vida.